- Arte foi a riqueza dos objetos encontrados nos mausoléus etruscos que atraiu a atenção dos estudiosos para essa civilização, na segunda metade do século XIX. Entre os mais ricos túmulos citam-se o de Regolini-Galassi, em Cere; o de Barberini; o de Bernardini e o de Castellani, em Preneste.
- Do ponto de vista da produção artística, pode-se dividir a região dominada pelos etruscos em três áreas principais: norte, centro e sul, cada qual centralizada em cidades que possuem estilo de criação característico. Os maiores centros do sul foram Cere e Veios, onde o estilo etrusco mais se aproxima do grego. No centro, Vulci era a principal, embora a Tarqüínia fosse insuperável na pintura de murais. No norte destacava-se Clúsio, mas Perúgia, Volterra e Fiesole foram também importantes.
- As peças mais antigas da escultura etrusca são estatuetas achatadas e retilíneas da Vetulônia e de Capodimonte di Bolsena. O primeiro indício de influência grega é a presença de centauros, talvez copiados de vasos coríntios, mas num estilo oriental que lhes dava corpo esguio e pernas longas, o que parece revelar inspiração cretense. Por volta de 550 a.C., o estilo da arte etrusca tornou-se nitidamente jônico, como demonstram as esculturas de terracota de Veios. Os etruscos tinham também grande apreço pelos baixos-relevos, visíveis nos sarcófagos dos séculos VI e V a.C., como os de Clúsio, que representam danças, cerimônias fúnebres e banquetes, e constituem fonte importante de informação.
- A pintura foi estudada principalmente por meio dos túmulos descobertos na Tarqüínia e em Clúsio, Cere, Veios, Orvieto e Vulci. De função mais religiosa que decorativa, tentava recriar a imagem de tudo o que pertencera ao defunto e até cenas de sua vida passada. São amplamente usadas as cores negra e marrom-arroxeada, como se observa nos exemplares dos museus Britânico e de Villa Giulia. Em estilo semelhante, mas de técnica mais avançada, são as lajes Campana de Care (Louvre), do fim do século VI a.C., em que ao roxo e ao marrom se acrescenta o vermelho escuro. Nota-se a influência dos vasos pintados de Corinto. O estilo da Tarqüínia adicionou azul, verde e tonalidades intensas de marrom. Os monumentos mais famosos são os túmulos dos Áugures e da Leoa.
- A influência dos costumes jônicos sobre a Tarqüínia e Clúsio reflete-se nas pinturas de cenas báquicas, como no túmulo dos Leopardos, e no triclínio, na urna funerária e no túmulo de Justiniani. A arte ática (490-470 a.C.) também exerceu influência sobre as pinturas de um novo estilo clássico, como as do túmulo do Macaco, em Clúsio. À submissão da Etrúria a Roma seguiu-se um renascimento da pintura, que adotou estilo helenístico. Os melhores exemplos dessa nova tradição pictórica, mantida até meados do século I a.C., são os túmulos Campanari e François, em Vulci, e o do Tifão, na Tarqüínia.
- Os etruscos eram bons construtores, mas pouco restou de suas edificações, erigidas preferentemente em madeira. Entre o que resistiu, por ser de pedra, destacam-se as fundações das muralhas de Volterra, Volsínios, Cartona e Perúgia; conjuntos de casas cuidadosamente pavimentadas, em Marzobotto; e túmulos, como os de Bautitaccia, em Care, e de Cuccumella, na Vetulônia, também em ruas pavimentadas, que formam verdadeiras cidades dos mortos. Réplicas do interior das casas, esses túmulos têm molduras, arcos e abóbadas - estas importadas do Oriente pelos etruscos, que as transmitiram a Roma, depois de aperfeiçoá-las.
- A técnica do bronze batido ou laminado herdada dos vilanovianos, usada pelos etruscos em túmulos do século VII a.C. e para manufatura de tronos, suportes de caldeirões e outros objetos, foi gradualmente substituída, no século V a.C., pela fundição do metal. No mesmo século tornou-se comum a prática da gravura no bronze, que também era usado, de preferência ao ferro, para fabricar espadas, lanças e elmos. Nos antigos exemplares da joalheria da Vetulônia, aplicavam-se filigranas e tranças de fios de ouro nos interstícios de tiras de ouro. São particularmente belos os broches com esfinges e leões de grânulos de ouro.
- No século VI a.C., o estilo da joalheria mudou para os broches em forma de disco e os brincos cilíndricos. Spina, no litoral adriático, parece ter sido o centro artesanal de joalheria em estilo jônico. Os etruscos empregavam o marfim em vários objetos. O uso do âmbar popularizou-se para o fabrico de contas, amuletos e miniaturas montadas em broches.
- influência micenica minóica
- influencia egípcia: Decorações para monumentos fúnebres.
- Cena de Luta.
- Jogos ritualísticos em honra ao morto.
- Grande decorativismo.
- Gosto pelo movimento
- representação de um deus
- Construída de terracota
- Sorriso arcaico
- Olho amendoado
- Cabelos esquemáticos.
- Passo para frente (Kouros)
- Sorriso arcaico
- Influencia oriental da Jônia (cabelo esquemático, olho amendoado e decorativismo)
- Construida com barro
- Desenvolvimento de sarcófagos com pedra ou terracota.
- Pose reclinada.
- Estrutura alto e robusto.
- tendencia a individualização (retrato) dos Romanos e etrusco.
- Vontade de individualização e expressão de intimidade.
- gestual intimo.
- Ainda não existe individualização dos traços.
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